sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Entrevista com Míriam Raquel - Diretora da Rádio Aliança


A radiodifusão em Goiás sempre conseguiu atingir satisfatoriamente o público ao mesmo tempo informando e entretendo o ouvinte. E é partindo dessa idéia que a Rádio Aliança busca atingir os ouvintes diariamente.
A diretora geral das rádios Aliança e Fonte da Vida, Miriam Raquel, em entrevista ao nosso jornal contou-nos um pouco da história da rádio destinada ao público cristão, em especial evangélico.

Miriam, quando a Rádio Aliança foi criada?
Miriam Raquel: A Rádio já tem mais de trinta anos de fundação, mas ela está conosco, gerenciada pela RC Produções, com esse novo perfil de programação cristã com jornalismo, futebol e política desde 1º de julho de 1997.

Ela já teve muitos proprietários?
Miriam: Não, Abrahão Berberian foi o primeiro proprietário mas como ela existe há muito tempo então tem muita história para trás. Anteriormente à Transmundial, que foi a última detentora antes da gente, ela tinha passado por apenas dois ou três proprietários.

A Rádio Aliança é destinada a que público?
Miriam: Principalmente para o segmento evangélico. Hoje nosso perfil é 70% formado por mulheres entre 20 e 60 anos das classes B e C. O forte mesmo é esse público, apesar de existir outros ouvintes de outros segmentos e faixas etárias.

Ela foi criada com a intenção de atingir o público em que sentido?
Miriam: A idéia principal é fazer uma rádio com programação cristã e positiva, no sentido em que a pessoa ligue o rádio e ouça uma mensagem de fé e otimismo. Não queremos passar para o público apenas aquela informação ruim, nosso objetivo é mostrar também as coisas boas que acontecem na vida e no mundo. Fazemos um jornalismo amplo tentando sempre mostrar coisas boas e passando músicas quem façam a pessoa se sentir bem, forte. Nós temos tido essa preocupação de fazer uma programação tentando resgatar os valores de família cristãos. Outro detalhe é que não fazemos rádio apenas para evangélicos, não é um culto na rádio. Temos uma programação cristã que é diferenciada, temos um momento para futebol que é bem legal, o jornalismo que é bem trabalhado, além da prestação de serviços como a bolsa de empregos. Temos também muita entrevista de orientação a muitos segmentos. A gente tenta unir a família, passar informações e também ter esse tipo de programação positiva, contra a depressão.

Quais foram as principais mudanças que a Rádio Aliança passou desde a sua criação?
Miriam: Ela passou por muitas mudanças, incluindo uma grande modernização. Nós sempre fizemos um trabalho diferenciado, implantamos um jornalismo mais ativo, mais atuante.Um exemplo é o ótimo trabalho que fizemos nas últimas eleições, nossa cobertura ano passado foi fantástica. Tudo isso faz uma diferença muito grande.

A Rádio Fonte da Vida FM 103, 7 assim como a Rádio Aliança é comandada pelo Apóstolo César Augusto. Quais são as principais diferenças entre elas?
Miriam: A Aliança é uma rádio de jornalismo e de serviços, ela tem o objetivo de fazer todas as denominações fazerem seus programas e poderem opinar sobre a sua forma de culto, de visão, de igreja, e todas essas coisas. A Fonte da Vida FM veio de um jeito diferenciado, o estilo musical é leve, de celebração, adoração e música internacional. Ela é muito mais musical, é uma alternativa para quem não gosta de jornalismo em rádio. Então hoje nós temos duas opções bem diferentes. Uma para o público que gosta de informação e de música popular estilo sertanejo e a outra para o público que quer uma música mais jovem.

Como a senhora encaixa a Rádio Aliança na história da imprensa de Goiás?
Miriam: Ela tem um papel diferenciado, hoje a imprensa no estado de Goiás mudou muito, principalmente nos últimos cinco anos. Nossa rádio tem um histórico de firmeza e de trabalho. Ela sempre foi isenta, e isso é muito importante. Nós nunca defendemos apaixonadamente “esse” ou “aquele”. O que pesa muito na imprensa também é esse trabalho que temos de resgatar valores, porque trazemos a informação com muito zelo. Às vezes a notícia acaba de chegar e nossa vontade é transmiti-la imediatamente, mas nós sempre pensamos “O que essa informação vai gerar no coração e na mente do nosso ouvinte?”. Então temos que ter essa segurança de passar para frente apenas a informação verdadeira, que tenha sido checada anteriormente. Não temos a intenção de denegrir e nem machucar uma pessoa, de atrapalhar uma instituição ou prejudicar um político. Nossa rádio tem um grande compromisso com a verdade, isso é algo que está no coração de cada profissional que trabalha conosco.



Pedro Henrique Mota


Tauana do Vale

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