sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Altair Tavares analisa o jornalismo no rádio

O coordenador de jornalismo e apresentador da rádio 730 AM Altair Tavares analisou o jornalismo no rádio e alguns aspectos da imprensa goiana, com exclusividade para o jornal O ÚNICO. Altair de 41 anos é formado em Rádio e TV pela Universidade Federal de Goiás com especializações em Televisão, Marketing e Cinema.
O radialista acredita que o jornalismo no rádio goiano ainda não é realizado de forma completa. A matéria-prima do trabalho jornalístico é a reportagem. Ele discorda que um grupo de pessoas discutindo em uma mesa seja um programa de jornalismo. A mistura de entretenimento e informação seria uma espécie de talk-show. Um programa completo de jornalismo, para ele, englobaria reportagem, investigação, informação e opinião. Além disso, não basta ter volume de informação, pois o ouvinte não é um depósito de notícias. Altair afirma que falta aos empresários da área de rádio em Goiás a percepção de que é necessária uma maior profissionalização. A eminente implantação do rádio digital colocará todas as emissoras praticamente em um mesmo nível técnico. O trabalho humano vai ser o fator diferencial.

Rádio 730

Na rádio 730 o jornalismo tem sido mais valorizado, apesar de sofrer concorrência do esporte. “O jornalismo dá credibilidade e o esporte audiência.”, define Altair. A rádio tenta conciliar as duas áreas, embora o esporte tenha prioridade é reconhecida a rentabilidade proporcionada pelo jornalismo. A experiência da equipe formada por Marcelo Heleno, Márcio Cipriano, Amaury Garcia e Altair Tavares é avaliado por ele como um dos pontos fortes da rádio. “Quando vamos criticar e opinar sobre algum assunto temos referências históricas e de situações vividas”. O máximo de independência e ética são as metas traçadas pela equipe. O objetivo é fazer uma cobertura que tenha a melhor resposta para a sociedade dentro do possível.



Ítalo Ramalho
José Barbacena Neto

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